terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tão perdida

Ando por lugares sem cor
Por um mundo vázio
E sem amor
Ando cansada
Por andar demais
Já nem sei quem deixei para traz
Ando sozinha
Pelos cantos
Chorando baixinho
Para que vc não se irrite

Para que vc não grite
Sou errante
Estou distante
De mim e de vc
Distante

De tudo o que já fui
E do que eu poderia ser
Quero me achar
Me reencontrar
Me centrar
Tá dificil
O mundo parece me engolir
Queria não me sentir assim
Além de dentro de mim
Ninguém mais compreende o que eu sinto
Lá fora sou uma garota mimada
E aqui dentro
Eu sei do peso da minha estrada
Algum dia isso vai passar?
Ainda demorar para acabar?
Me sinto uma estranha
Dentro da minha vida

Que forar feitas de escolhas
Por mim decididas
Mas que nem sei se escolhi corretamente

As vezes parece que fui tão inconsequente
Será mesmo tudo um grande erro?
Ou será que é só o medo?
Sinto falta do que eu não vivi
E de pessoas que já não estão aqui
Perto de mim

As vezes me mostro demais
As vezes me fecho demais
Acho que faço tudo demais
Me pare
Me xingue
Me ame

Me odeie
Me mastigue com raiva

Me cure com ternura
Seja meu tudo e meu nada
Deixe aqui com meus pecados
E me salve deles quando eu não souber mais voltar para casa
As vezes acho que a morte
Pode me dar as respostas que tanto busco
Mas sei que no fundo
Nem ela e nem ninguém
Pode me dizer o que eu realmente quero saber.