sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Palavras

Desejos reprimidos
Pela conciência
Do que é certo ou errado
Devo ir?
Ou correr até você?
No rádio a música diz:
É tudo sobre nós
É algo que eles não podem entender ou tocar
Se eles te machucarem, machucaram a mim também.
Será verdade?
Essa doce loucura
Parte de mim me obriga a dizer não
A dizer adeus

Mas outra metade quer ficar,
Precisa desse risco para continuar viva
Os olhos que me seguem nos corredores de túmulo são cruelmente inquisidores
Como se pudessem ver em minha pele traços do seu toque
Marcas em meus lábios dos seus beijos
A obra perfeita que eles exaltam
Caiu em desgraça quando olhou em seus olhos de escuridão
Olhos negros como a noite

Que me condenam a morte
Que me levam até o paraíso

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